terça-feira, 23 de junho de 2009

O DESASTRE DO AVIÃO DA AIR FRANCE

Foi um acontecimento inusitado, trágico.
De repente, o avião que se dirigia a Paris simplesmente sumiu. Provavelmente uma pane total fez com ele se despencasse no oceano, perdendo-se nas profundezas das águas.
Até este momento não se tem noticias precisas, não se sabe as causas.
Simplesmente, até agora o mistério é total.
228 pessoas morreram. Iam para férias, trabalho, retorno às suas casas.
E agora?
A morte é sempre solene. Surpreende nesses casos a crença, a fé em Deus.
Quem não viajou naquela voo por circunstâncias várias atribui essa salvação a Deus.
Foi Deus quem teria evitado a morte de quem não viajou, estando prevista a viagem.
Sob o ponto de vista da naturalidade dos processos vivenciais, o acidente aconteceu porque é possível acontecer, devido a problemas mecânicos, eletrônicos ou atmosféricos. Mesmo sendo muito raro.
Para quem morreu como fica?
Segundo a crença materialista acabou=-se a vida.
Para os religiosos em geral, é a vontade de Deus que se manifesta e, portanto, nada a considerar. A não ser o que se sente injustiçado “por que eu?”.
Para os espíritas – laicos e religiosos – tudo tem uma razão, uma explicação.
Para eles a vida é um jogo de xadrez com seu quadrado especifico. As peças se movem dentro de um regido processo de causa e efeito.
Naquele avião estavam brasileiros, franceses, alemães e outras nacionalidades, procedente de origem diversa e objetivando um destino especial.
Mas, nessa visão determinista, fatalista, foram escolhidos a dedo para morrer.
Porque para esses espíritas o desastre estava previsto. A inexorável justiça divina reuniu todos para o ajuste de contas. Para pagar seus débitos com Deus. Para sanar faltas do passado.
O que teriam feito? O pecado cometido foi coletivo, em grupos ou individual? O que importa é que era tempo de pagar.
Ali, naquele mar, naquela noite, equipes de socorristas estavam de plantão para ajudar os recém-mortos. Talvez não aceitem que os Espíritos desencarnados fiquem no fundo do mar.
Para nós a vida é um proceso natural, imprevisto. Na vida terrena só a morte é inevitável. O gênero da morte também é imprevisível.
O desastre não estava previsto.
Não havia equipes socorristas de plantão.
Não se trata de acaso. Trata-se da naturalidade dos processos vivenciais.
De resto, ainda que doloroso, triste, amargo e sofredor, o episódio não representa o fim da vida.
O Espírito é imortal.

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